Larissa Ferracine se formou em 2017 no curso de Relações Públicas (RP), no câmpus de Bauru. Desde pequena sempre sonhou em cursar Unesp, pois essa também foi a universidade de seu irmão mais velho. No mercado profissional, a comunicadora sempre buscou trabalhos voltados para contribuição social. Ela já trabalhou em um projeto educacional com professores de várias regiões do Brasil e, hoje, atua com implementação de programas voltados para educação, empregabilidade e desenvolvimento sustentável, com foco na juventude. 

“O amor unespiano está no nosso sangue”, brinca Larissa ao contar que as experiências de seu irmão, 11 anos mais velho, a fez escolher a Unesp. Ela também afirma que a graduação fez com que ela mudasse a sua visão de mundo: “Acredito que a minha formação em Relações Públicas me trouxe bagagem para atuar para além do convencional na área de Comunicação. No meu trabalho anterior pude atuar com a gestão da área de diversidade e inclusão, olhando para as demandas estratégicas e entendendo mais o papel da Comunicação na construção de empresas que sejam, efetivamente, mais inclusas”.

Para aumentar mais o seu conhecimento em sua área de interesse, Larissa está participando do curso “Impacto Social” da Amani Institute, pois pretende se manter trabalhando em projetos sociais. “Escolhi esse curso para que eu possa conhecer novas metodologias para a resolução de desafios de organizações do terceiro setor”, explica Larissa.

O curso foi oferecido aos funcionários do Grupo +Unidos, uma Organização da Sociedade Civil (OSC) sem fins lucrativos, na qual a unespiana trabalha atualmente. Essa OSC atua com desenvolvimento de projetos sociais por meio de investimentos privados feitos por empresas associadas. 

Segundo o portal do Grupo +Unidos, os projetos são voltados para educação e preparação de jovens para as demandas do século XXI. Assim, são oferecidos projetos educacionais que fomentem políticas públicas, ações para geração de empregos e oportunidades para pessoas em estado de vulnerabilidade social.

Também há projetos com foco socioambiental, bolsas para estudo de idiomas e diálogo com professores nacionais, buscando discutir novas ações para aprendizagem interdisciplinar de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática na educação básica.

A egressa atua na coordenação da área de Comunicação da OSC, dessa forma está ligada à empresas, ao setor público e ao terceiro setor. “Junto com meu time, somos responsáveis pelas estratégias de comunicação institucional e de nossos projetos.Também atuo na liderança da organização, papel que sou muito feliz em fazer”, conta Larissa.

A comunicadora também afirma que está participando da construção da “Comunidade +Unidos”, para garantir mais oportunidades voltadas para geração de emprego, bolsas e estudo.

Passado e futuro de Larissa 

Anteriormente, em 2021, Larissa também atuou como consultora de Comunicação do projeto Conectando Saberes, um projeto da Fundação Lemann, que tinha a participação de mais de 500 professores, com diversos núcleos do projeto espalhados por todo o Brasil.

“Meu trabalho na Conectando Saberes era construir uma estratégia de comunicação institucional para o projeto, além de colaborar e auxiliar na comunicação dos núcleos. Trabalhar ao lado de educadores foi uma experiência única, pois pude acompanhar de perto os desafios educacionais para professores e estudantes. Também pude trabalhar um ponto importante na comunicação: a articulação com diferentes atores, esse aprendizado foi fundamental para que pudesse desenvolver algumas funções hoje em dia”.

Quando o assunto é futuro, a unespiana afirma que seu propósito em sua carreira continuará sendo o Impacto Social e que deseja um dia se tornar diretora-executiva de alguma organização social.

Essa percepção e mudança de rota para criação de uma carreira diferente e mais voltada para sociedade foi criada na Unesp, ela comenta: “Tive a chance de estudar Sociologia, Filosofia, Antropologia, matérias que me ajudaram a construir um pensamento crítico e menos alienado. Sempre comento sobre o privilégio que é se formar em uma universidade pública no Brasil. Pude participar de diversos projetos, tanto acadêmicos quanto profissionais que são complementares à sala de aula. Espero que continuemos avançando em políticas públicas para o acesso ser mais inclusivo e democrático”, conclui a egressa.