Engenheiro civil explica sobre sua atuação como coordenador de obras | Alumni Unesp
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Publicado em:
08/01/2025
08/01/2025
Tempo de leitura: 6 min

Engenheiro civil explica sobre sua atuação como coordenador de obras
Pedro Munhoz compartilha sua experiência no setor de construção



A facilidade com Matemática e Física levou Pedro Munhoz a escolher um curso na área de Exatas. Como queria ter uma profissão que tivesse uma parte prática, optou por Engenharia Civil na Unesp, em Bauru. O egresso começou a atuar em sua área como estagiário em 2019 e, hoje, é coordenador de obras na construtora Gafisa. 


Antes de sua empresa atual, ele trabalhou na construtora Bild por cinco anos e começou como estagiário. Pedro explica que quando estava concluindo a graduação começou a buscar estágios em que tivesse chances de ser efetivado, para se posicionar no mercado de trabalho. Ele afirma que o networking construído na universidade contribuiu para que ele conseguisse uma indicação profissional dentro da construtora. 


“O networking com o pessoal da faculdade foi importante para minha vida profissional e auxiliou a começar a minha carreira”, conta. Dentro da Bild, ele passou pelas posições de estagiário, assistente de produção, analista de produção e coordenador de produção.


Na empresa, ele teve sua primeira experiência com obras e participou da construção de dois condomínios de prédios. “A ascensão dentro da construtora me proporcionou bastante experiência, isso contribuiu para que, hoje, eu esteja no meu cargo atual. Então, o meu período na Bild foi ótimo, desde o início fui recebido por profissionais incríveis e tive ensinamentos que eu vou levar comigo para minha carreira inteira. Tive contato com pessoas de extrema relevância no cenário da Engenharia Civil”, destaca.


A atuação na área de Engenharia Civil 


O egresso explica sobre como funciona a atuação no ramo de Engenharia Civil. “O coordenador de obras é o responsável técnico pela execução do empreendimento [condomínios, prédios, etc.]. Essa é a minha função”, explica.


Pedro conta que, na maioria das construtoras, o núcleo de obras é formado pelos coordenadores - engenheiros seniores - e por uma equipe de engenharia formada por profissionais analistas e juniores. No grupo também há diversos estagiários da área de Civil. 


Os mestres de obras atuam como fiscais da construção, estão sempre no campo. Esses recebem o suporte dos encarregados de obras, como afirma o egresso. Também há os profissionais técnicos em Segurança do Trabalho, responsáveis pela segurança de todos no ambiente de construção. 


Ele explica que existe a atuação das pessoas ligadas ao almoxarifado para receber e armazenar os materiais e da equipe administrativa, responsável pela parte financeira. O engenheiro conta que serviços especializados, como colocação de piso e hidráulica, por exemplo, são feitos por equipes terceirizadas.


“Basicamente, a minha função é fazer gestão de toda essa equipe. Além disso, faço a gestão da obra e do projeto em que estou inserido”, explica. Pedro também ressalta que em uma construção, muitas etapas são feitas de forma artesanal por produção humana, não é um trabalho unicamente realizado por máquinas.


“Pretendo continuar na área, foi um setor que me apaixonei desde o começo. A parte de gestão é ampla e permite que eu trabalhe com várias frentes e em diversos setores”, afirma.


Escolha e relação com a Unesp



A escolha pela Unesp e pela Engenharia Civil ocorreu porque Pedro tinha facilidade com a área de exatas desde a infância. O egresso conta que sempre quis escolher uma das Engenharias e na hora de tomar a decisão, considerou uma área em que não ficasse apenas na frente do computador, mas também lidasse com pessoas e pudesse estar em campo.


“Para falar da Unesp, não consigo medir palavras porque a Unesp foi tudo para mim. Eu desejaria que qualquer pessoa pudesse ter a oportunidade de fazer uma faculdade como a nossa. No mercado de trabalho, percebemos que o profissional formado pela Unesp é diferenciado, o nível de conhecimento se destaca muito”, afirma. 


Outro ponto que foi relevante para o egresso foi a parte social promovida pela faculade. “Morei em república, na ‘Boi Gordo’, entrei como bicho em 2014. Hoje, esta tem mais de 20 anos. Morei com pessoas de vários estados do Brasil e até da Colômbia. Essas experiências nos preparam para conversar e conviver melhor com as pessoas. A parte técnica do trabalho é algo que é ensinável, agora saber se relacionar, conversar, transitar entre grupos e níveis hierárquicos diferentes é algo difícil de adquirir. Sou muito grato à Unesp por todos os tipos de aprendizado que ela me proporcionou”, conclui o egresso.






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