
Karina Orzari do Nascimento sempre teve vontade de ajudar mais as pessoas, por isso escolheu cursar Psicologia na Unesp. Durante esse processo, ela resisidiu em Bauru por quase 8 anos, pois depois da graduação, ela ingressou no mestrado em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Hoje, está finalizando sua especialização em Terapia Comportamental no ITCR (Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento).
A psicóloga atua desde 2018, atendendo em terapia e, há um ano, trabalha supervisionando estudantes e profissionais de Psicologia. No momento, seu trabalho é feito de forma remota, totalmente online.
Ajuda para lidar com a ansiedade
Em sua página, chamada Canal da Psi Karina, a psicóloga cria conteúdos utilizando o lema “viva leve, apesar da ansiedade”, e nos lembra que a ansiedade é uma parte essencial da experiência de estar vivo.
Segundo a psicóloga, a ansiedade é um sentimento natural, ela nos protege de perigos e até serve para nos lembrar das tarefas que precisamos fazer. O problema surge quando esse sentimento se torna intenso demais.
“O que ocorre é que, em níveis elevados, a ansiedade pode levar ao sofrimento intenso. Teremos que sempre conviver com a ansiedade e não é possível acabar com ela, mas, com acompanhamento adequado, é possível entender e definir diferenças entre ansiedade natural ou um transtorno de ansiedade”, reforça.
“Nós já avançamos, mas ainda temos bastante luta pela frente!”
Em sua página no Instagram, Karina se propõe a levar a Psicologia para o dia-a-dia das pessoas, a fim de criar uma narrativa que ajuda a desmistificar a figura do terapeuta como alguém distante ou como sendo um profissional a quem recorremos somente em casos extremos.
Para isso, a unespiana escreve posts para elucidar aspectos do trabalho do psicólogo, realiza lives para tirar dúvidas sobre a temática e cria vídeos para mostrar que ela, como psicóloga, também é um ser humano que enfrenta problemas e lida com a própria ansiedade.
Karina acredita que esse trabalho é necessário para levar informação ética e correta para a população, contribuindo para que a Psicologia seja entendida e respeitada como ciência e profissão. “Isso deve ser feito sempre em torno da psicoeducação, compromisso e responsabilidade social. Os estigmas e preconceitos são históricos e é através de novas histórias que conseguimos quebrar isso”, acrescenta.

Exemplo de publicação feita pela profissional. Foto: Divulgação.
“Muitas pessoas ainda associam a Psicologia a uma visão preconceituosa de loucura, por exemplo. Nós já avançamos, mas ainda temos bastante luta pela frente”, afirma a pesquisadora.
A Unesp como segunda casa
Como muitas pessoas que já passaram por ali, Karina também considera a Unesp, câmpus de Bauru, como a sua segunda casa: “Um ambiente em que pude crescer, me desenvolver e pelo qual tenho muito carinho. Recomendo a formação com grande confiança na construção de pessoas e de uma sociedade melhor!”.