
Leonardo Schultz da Silva é formado em Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro pelo campus de São Vicente da Unesp. Em 2014, ele começou o doutorado em Biodiversidade Aquática também na Unesp, com período sanduíche em King's College London em 2018. No final de abril, Leonardo foi selecionado para pesquisar sobre a Covid-19 por uma pela Dimensions Sciences. Ele é um sete cientistas brasileiros contemplados pela iniciativa.
A Dimensions Sciences é uma organização não-governamental com sede nos Estados Unidos, formada para promover soluções de alto impacto para inclusão de minorias sociais na ciência e apoiar a educação superior nos Estados Unidos e no exterior. Em abril, a organização lançou um edital para fortalecer as pesquisas brasileiras sobre a covid-19. Os cientistas receberão R$ 6.000,00 por três meses para se dedicarem aos estudos sobre a doença.
Força-Tarefa
Os nomes dos sete pesquisadores foram divulgados na última quinta-feira (07). Além do unespiano, Lilian Cristina Russo (Instituto de Química da Universidade de São Paulo), Ítalo A. Castro (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP), Rômulo Leão Silva Reis (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Gláucia Rigotto Caruso (Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto), Juliana Gularte (Universidade Feevale) e Isabela Lemos de Lima (Universidade Federal de Uberlândia) foram selecionados pelo edital. Este edital fortalece pesquisas em quatro estados brasileiros - São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
De acordo com a organização, investir na formação de novos cientistas tem o potencial de acelerar o progresso em direção a um novo crescimento econômico e bem-estar social. A Dimensions Sciences tem parceria com laboratórios dos Estados Unidos, Brasil e Canadá. Essa é uma ação pioneira, mas com planos para novas chamadas para os Estados Unidos e Canadá.
Pesquisas
As experiências com pesquisa acadêmicas começaram ainda na graduação. Leonardo foi bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), com o estudo biologia molecular. Foram 22 meses para concluir a pesquisa “Investigação de estados oligoméricos, reatividade sobre hidroperóxidos e relações redox de AHP1 de Saccharomyces Cerevisiae”, que foi seu Trabalho de Conclusão de Curso.
Já no doutorado direto, o pesquisador também teve o apoio da FAPESP para analisar as estruturas de uma proteína com potencial para destruir células de leucemia. O estudo foi desenvolvido entre 2015 e 2019, com um período de intercâmbio no Reino Unido. Hoje, Leonardo tem prática nas áreas de bioquímica, microbiologia, genética, evolução, bioinformática biologia molecular e estrutural. No edital Força-Tarefa Covid-19, o cientista vai realizar a pesquisa junto ao Laboratório do Instituto de Biociência da Unesp, no Litoral Paulista.
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