
Ela é de São José do Rio Preto, foi para Bauru em 2010 cursar Rádio e TV na UNESP; quatro anos depois, saiu da universidade com mais do que um diploma. Hoje, Fernanda Barban (27) é sócia-proprietária de uma empresa-filha da UNESP, e nos conta um pouco do que viveu na UNESP Bauru, dos projetos pessoais e das possibilidades para o futuro.
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ALUMNI: Como você ingressou na UNESP?
Fernanda: Depois de 1 ano de cursinho, prestei vestibular para alguns cursos de audiovisual em universidades públicas do estado de São Paulo e passei na UNESP. O que foi muito legal, pois já conhecia a cidade (Bauru é a cidade da família do meu pai), mas conhecê-la mais de perto e como universitária foi uma experiência totalmente diferente e única.
Conta um pouco do que você aprendeu durante a faculdade, o que ela representou para você...
Foi na graduação que eu comecei a perceber que tinha que me mexer, que tinha que ser proativa e tentar descobrir os meus interesses. Nesse período de 4 anos eu cresci muito como pessoa e tive meu primeiro contato com o mundo do audiovisual.
Os projetos de extensão foram as experiências mais ricas que tive como estudante, onde tive mais noção de como as coisas funcionavam na prática. Foi uma fase muito intensa, e não é só a faculdade, é a vivência de morar em outra cidade, é conhecer muita gente interessante... A vivência mesmo é o que mais me marcou.
E como você percebe que a UNESP colaborou com a sua formação?
A UNESP me mostrou os caminhos que eu poderia percorrer. Cada trabalho, produção de vídeo, troca de experiência, foi essencial para que eu começasse a entender um pouco mais dessa área tão ampla.
Na área da produção de vídeo, você pode ser do tipo de pessoa que sabe produzir conteúdo e entregar vídeos bem feitos tecnicamente, mas a universidade te prepara pra pensar a comunicação como um todo. Nada é arbitrário, nenhuma cor, luz, posicionamento de câmera, cenário ou música... Tudo tem um porquê, uma intenção.
Falando agora Huracán Filmes, sua produtora audiovisual e que é uma empresa-filha da UNESP, queria que você comentasse como foi que ela surgiu e suas expectativas sobre esse trabalho...
Minha empresa surgiu quando eu estava desempregada, tentando várias coisas ao mesmo tempo - como mestrado, projetos pra escolas, empregos em São Paulo - e vi uma oportunidade de me unir ao meu ex-chefe.
Ele tinha equipamentos, sabia vender, tinha contato com alguns clientes, mas estava sozinho e sem um lugar pra trabalhar. Eu também estava sozinha, mas tinha uma sala na academia do meu tio que estava desocupada, então resolvi convidá-lo pra se juntar a mim... E ele topou.
Eu fico mais com a parte da edição, administração e ele com a parte de captação e atendimento ao cliente... Acabamos nos dando bem por possuirmos justamente características e interesses que se complementam. Estamos agora indo pro segundo ano da empresa, sempre buscando sempre melhorar e evoluir cada vez mais.
Quais são seus planos para futuro? Pensa em pós, ou em voltar pra UNESP?
Eu gosto muito da área de mídia-educação, é realmente um tema que me empolga, que sinto muito prazer em estudar, ouvir sobre... Talvez eu tente sim um dia uma pós nessa área. Acho que temos sempre que estar aberta a possibilidades, a planos A, B C, D... Afinal, tudo pode acontecer, não é mesmo? Abrir o leque de possibilidades é sempre a melhor opção.