
Débora Amarante cursou a graduação longe de sua cidade de origem. Vinda de Aracaju (SE), ela foi aprovada no câmpus de Bauru em 2015. Inicialmente, a jovem ingressou em Engenharia Elétrica, mas acabou se interessando mais por Engenharia de Produção e, em 2017, prestou mais uma vez o vestibular da Unesp e foi aprovada. Em seu ano de formatura, Débora passou no primeiro e único concurso que fez em sua vida e se tornou engenheira da Petrobras.
A motivação da egressa para prestar a prova foi o fato de seu pai ser petroleiro há 41 anos: “foi uma referência que eu tive dentro de casa”, ressalta Débora. Sua colação de grau ocorreu em abril de 2022, assim, ela já estava apta para assumir o cargo cujo qual foi aprovada em setembro.
Dicas pontuais para quem deseja prestar concursos
A engenheira afirma que os candidatos ao lerem os editais precisam estar atentos a cada detalhe do documento. Ela também aconselha: “A principal dica que eu dou é: organizar-se o máximo possível e estudar tudo o que for solicitado - conforme edital - isso fará muita diferença”.
Além disso, ela ressalta que cada banca avaliadora atua de forma específica nos processos seletivos, desde o edital até a hora da prova. Assim, é preciso se familiarizar também com a banca e não só com o conteúdo programático.
Adaptação e rotina de uma engenheira de produção na Petrobras
Débora conta que a companhia fornece 6 meses de curso preparatório com aulas e provas para as pessoas que são aprovadas no concurso. “Nesse período morei no Rio de Janeiro, já que o regime do curso era presencial. Na época, a adaptação à cidade foi tranquila, pois fiz muitas amizades no processo (havia muitos outros colegas em situação parecida que, inclusive, se assemelhava com a minha experiência de ter cursado a graduação em Bauru). Atualmente, por motivos pessoais, optei por não morar no Rio de Janeiro, moro em Belo Horizonte e vivo na ponte aérea entre as duas cidades. Essa possibilidade é assegurada devido ao regime de trabalho híbrido adotado pela companhia”.
Débora trabalha em uma gerência de implantação de projetos de poços exploratórios na Margem Equatorial, que é a região geográfica que abrange a foz do rio Oiapoque até o litoral norte do Rio Grande do Norte. Ela explica que sua a atuação envolve a gestão de projetos que são demandados a essa equipe.
Para compreender os processos da companhia, a egressa já embarcou em um navio sonda, responsável pela operação de perfuração de poços no alto mar.
A unespiana ressalta que a graduação foi fundamental para a sua profissão atual: “A Engenharia de Poço é uma das disciplinas mais importantes na indústria do óleo e gás, com muitas tecnicidades e diversos conceitos cujo entendimento é facilitado pela graduação em Engenharia”.