Do sonho à realidade: conheça a história da jornalista esportiva Gabriella Brizotti | Alumni Unesp
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Publicado em:
28/06/2022
28/06/2022
Tempo de leitura: 6 min

Do sonho à realidade: conheça a história da jornalista esportiva Gabriella Brizotti
Durante a infância, a egressa já sonhava em ser jornalista e, também, já era apaixonada por futebol



Quando era criança, Gabriella Brizotti brincava de ser jornalista usando os jornais de seu avô, a paixão pelo futebol também veio de sua família, pois assistiam aos jogos juntos. Assim, ela cresceu com o sonho de se tornar jornalista e devido a sua graduação em Jornalismo pela Unesp, câmpus de Bauru, ela pôde concretizar esse desejo e se tornou repórter esportiva do Portal 365 Scores e, em parceria com o Live Futebol BR, atua como repórter setorista do São Paulo Futebol Clube no Portal R7 do grupo Record, um dos maiores sites de notícias da América Latina. 


Gabriella é de São Paulo (SP) e conheceu a Unesp durante o Ensino Médio, como sempre esteve certa de que gostaria de cursar Jornalismo, a jovem prestou esse curso na USP e na Unesp em 2014. Entretanto, não teve muita sorte em suas primeiras tentativas, no ano seguinte, focou seus estudos somente no vestibular da Unesp e foi aprovada. “Não me arrependo de maneira alguma, foi a melhor decisão da minha vida”, conta. 


Em entrevista com a equipe do Portal Alumni Unesp, Gabriella nos contou mais sobre a sua atuação como jornalista esportiva, e sobre as contribuições da Unesp em sua vida. Além de comentar sobre como é ser mulher em um meio predominantemente composto por homens, como o Jornalismo Esportivo. 


Como surgiu seu interesse por Jornalismo esportivo?


Eu nasci em São Paulo capital, mas atualmente moro em Osasco. Eu sempre soube que seria jornalista, desde pequena sempre brincava que estava exercendo a profissão. Inclusive, aos 10 anos decidi criar uma pasta de notícias. Meu avô comprava o jornal diário e depois que ele lia, ele me dava. Eu então escolhia algumas notícias, recortava e escrevia em uma outra folha a minha versão daquele fato. Depois, guardava na pasta. Tenho isso guardado até hoje. 


Desde pequena também sempre estive envolvida com o futebol principalmente. Sempre assistiam na minha casa, então cresci assistindo. Apesar disso, o jornalismo esportivo não era uma ideia, antes queria trabalhar com o jornalismo investigativo policial. Apenas em 2012, quando entrei no ensino médio que comecei a cogitar o jornalismo esportivo, mas sempre gostei de esporte e de acompanhar futebol, especificamente.


Gabriella em seu local favorito: os estádios de futebol. Foto - Arquivo pessoal de Gabriella.


Como você iniciou sua carreira nesta área? 


Desde o primeiro dia de aula na Unesp, comecei a focar e me preparar para a cobertura esportiva, então entrei em projetos de extensão na faculdade (Observatório do Esporte, da rádio Unesp) e RUV (Rádio Unesp Virtual) para poder aprender mais sobre o jornalismo esportivo. Depois comecei a escrever, ainda no primeiro ano de curso, para o site VAVEL Brasil, lá cobria futebol no geral e era totalmente voluntário. Foi neste site que eu tive as primeiras oportunidades de fazer coberturas in loco e entrevistas com grandes nomes do esporte, como por exemplo, o Raí, ex-jogador do São Paulo. 


Uma coisa foi puxando a outra, em 2018 tive a oportunidade de cobrir o FISU América Games, uma espécie de jogos pan-americanos, mas apenas de universitários. Foi uma experiência muito bacana porque conheci gente do mundo inteiro e foi minha primeira experiência remunerada como jornalista. 


Depois fui passando por outros sites, sempre como freelancer. Até chegar ao 365 Scores e ao Portal R7, onde estou até hoje. 


Como é ser mulher no universo do Jornalismo Esportivo, você já encontrou dificuldades devido a isso?


No 365 tem mulheres na redação, inclusive minha chefe, a Nathalia, é mulher. Fico muito feliz de ver mulheres ocupando esses espaços. Já no R7, em parceria com o Live Futebol BR, são menos mulheres, mas mesmo assim ainda há colegas representando. Eu fico muito contente e acho que devemos estar cada vez mais presentes nas redações e meios esportivos.


Sobre passar por preconceito, com as empresas em si não, nada aconteceu, mas com torcedores e leitores das matéria sim. Muitas vezes não levam a sério nossa informação apenas porque somos mulheres. É o que eu sempre falo: Se um homem erra, é normal, todo mundo erra, mas se é uma mulher que erra, o peso é 3 vezes maior e ela errou por ser mulher e porque não sabe de nada.


Pode nos explicar melhor sobre a sua atuação como jornalista esportiva? 


No 365 Scores, atuo como redatora, então sou responsável por buscar as principais notícias do mundo do esporte e redigir as notícias. Depois, disparo notificações para os usuários do aplicativo para que eles tenham acesso ao nosso material. O 365 Scores é um aplicativo para celular ou notebook utilizado pelo amante dos esportes em geral, em que é possível saber resultados e notícias do mundo esportivo em tempo real. 


Já no R7, atuo como repórter setorista do São Paulo. É uma parceria do portal com o site Live Futebol BR e nós fornecemos conteúdos sobre os times para o portal da Record, no meu caso eu fico focada apenas no São Paulo Futebol Clube.


Como a Unesp contribuiu para sua vida pessoal e profissional?


A Unesp contribuiu de forma extremamente positiva na minha vida e carreira, visto que muitas vagas eu consegui através de indicação de colegas que conheci na graduação, além da faculdade auxiliar no meu crescimento como pessoa mesmo. Estar no meio de diversas realidades diferentes da minha, me fez evoluir muito e conhecer outros estilos de vida, contribuindo ativamente para a minha formação profissional e pessoal. A Unesp foi a melhor escolha da minha vida e eu não mudaria nada.



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