Amor como matéria prima: a egressa que publicou um livro sobre amar | Alumni Unesp
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Publicado em:
17/10/2020
17/10/2020
Tempo de leitura: 4 min

Amor como matéria prima: a egressa que publicou um livro sobre amar
AmoreZ é um livro publicado de forma independente que conta histórias de amor de A a Z



O amor se tornou a matéria-prima do projeto de Regiane Martins Folter, que escreveu um livro sobre as diversas formas de amar. Formada em Jornalismo pela Unesp, câmpus de Bauru em 2014, ela acaba de publicar seu primeiro livro: “AmoreZ”. Atualmente, a autora vive no Uruguai, onde já está planejando sua próxima publicação. 


A unespiana conta que sonhava em ser escritora desde os 10 anos de idade. Ela sempre escreveu poemas de gaveta, textos em blogs e em seu medium, onde publica semanalmente. A jornalista percebeu que muitos de seus textos eram sobre o amor, assim determinou que esse seria o fio condutor de seu livro, no qual juntou diversos textos que havia escrito ao longo da vida, desde a época de faculdade até os dias atuais.


Para Regiane, a principal mensagem que ela quis passar com o “AmoreZ” é que o amor é diverso, para cada pessoa existe um tipo de amor e uma forma de amar. “Amor é válido, desde que ele seja bom, saudável e faça a pessoa se sentir bem. A gente aprende com o amor, às vezes ele termina, às vezes é para sempre, mas de qualquer forma ele nos marca”, conta a autora.


O livro também aborda as diferentes formas desse sentimento, seja o amor pela sua família, por animais de estimação, por si mesmo, por uma vocação ou por nossos pares românticos. “Gostaria que as pessoas fossem livres para amar como elas quiserem e, também, queria estimulá-las a compartilhar suas próprias histórias de amor”, conta a egressa.


“O amor é muito diverso, pode ter muitos formatos, cores, cheiros, etc. Achei que seria interessante essa conexão com as letras do alfabeto, pois é uma coisa tão variada tão como as todas as letras”. Assim, no livro, cada capítulo inicia-se com uma letra do alfabeto, por isso o nome “AmoreZ”, pois são histórias de A a Z. 


Regiane optou pela autopublicação, seu livro, que está disponível em e-book, pode ser acessado pela Amazon por meio deste link


Regiane segurando seu livro e e-book “AmoreZ”

Capa do livro “AmoreZ”


Como a Unesp influenciou em sua ida para o Uruguai


A escritora explica que entrou na Unesp em 2010, se esforçou bastante para conseguir entrar em uma universidade pública e, assim, conseguir ingressar no ensino superior, sem gerar muitos gastos para sua família. Sua opção pelo Jornalismo ocorreu porque o curso “estava muito conectado com essa vontade de escrever”, conta. 


Aos 17 anos, Regiane veio de Caraguatatuba e iniciou sua vida em Bauru, cidade cerca de 6h de distância de sua casa. “Uma mudança muito doida, passei a morar sozinha, foi incrível a nível pessoal, acho que cresci muito mesmo”. 


Foi nessa época em que ela conheceu a AIESEC, o projeto de extensão estava começando no câmpus. “É uma organização que desenvolve liderança em jovens através de programas de intercâmbio. Eu tinha muita vontade de fazer um programa de intercâmbio, queria muito viver um tempo fora do país. A AIESEC trabalha com projetos de voluntariado em outros países e eu me encantei com essa ideia, de ajudar uma organização".


Ela também relembra: "No final do ano, fui para o Egito e trabalhei em um programa relacionado aos Direitos Humanos e à Democracia. Em Cairo, morei em uma casa alugada pela AIESEC com 10 meninas de todos os lados do mundo: Índia, Grécia, Singapura, Austrália e Argentina. Foi muito enriquecedor, incrível, voltei com a cabeça completamente diferente”. 


Regiane durante o período em que trabalhava na AIESEC


Ao voltar para Bauru, Regiane se tornou voluntária do projeto. Quando ela se formou, em 2014, decidiu se candidatar a uma vaga de trabalho na AIESEC em outro país e no Uruguai havia vagas. Assim, ela se aplicou para a vaga e foi selecionada, fez as malas e partiu para o Uruguai na metade daquele ano.


“Hoje, eu já não estou mais na AIESEC, mas gostei muito do Uruguai, das pessoas, da cultura e também comecei um novo relacionamento. Começaram a acontecer coisas que me fizeram ficar, oportunidades de trabalho em Comunicação, novos amigos e foi gerando, aqui, o meu lugarzinho”. 


Relação com a Unesp e o Brasil 


A Jornalista conta que sente muita falta de sua família e dos costumes do Brasil, de nossa forma de ser, da comida e do calor. “Às vezes me sinto frustrada, porque eu sei que o país está passando por momentos tão difíceis politicamente e socialmente e gostaria de poder ajudar mais”. 


“Sobre a Unesp, também sinto uma saudade minha gostosa, um período muito bom, aprendi muito e conheci amigas que são para a vida toda”. Ela afirma que sentia mais interesse pela parte prática do curso, se dedicou a projetos de extensão que contribuíram para sua escrita e formação profissional. Como muitos dos estudantes, foi seu primeiro contato com responsabilidades maiores, longe da família e com contas da casa para pagar. “Foi um período muito lindo da minha vida, a Unesp foi a melhor decisão naquele momento”. 


Regiane continuará seguindo seu sonho de ser escritora e seu próximo livro já está sendo planejado. Ela participará da publicação da duologia de ficção científica “Alma Artificial”, organizada pela editora Cartola.










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