A egressa e mestranda, Ariela Cursino, explica sobre a sua atuação no Núcleo de Atenção Psicossocial da Unesp | Alumni Unesp
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Publicado em:
02/05/2022
02/05/2022
Tempo de leitura: 6 min

A egressa e mestranda, Ariela Cursino, explica sobre a sua atuação no Núcleo de Atenção Psicossocial da Unesp
A psicóloga é formada pelo câmpus de Bauru, onde também foi criado o NTAPS



Ariela Cursino é natural de Campinas (SP), ela conta que escolheu cursar Psicologia na Unesp porque sempre se interessou pelo estudo da mente e do comportamento humano. Hoje, ela está no primeiro ano de mestrado em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem e está atuando como psicóloga da frente de assistência do Núcleo de Atenção Psicossocial da Unesp (NTAPS).


O NTAPS é um grupo que oferece serviços psicoterapêuticos para a comunidade unespiana, atendendo todos os 24 câmpus da universidade. O grupo realiza processos seletivos para que mestrandos e doutorandos ocupem determinadas vagas do núcleo. Assim, os aprovados têm a oportunidade de atuar profissionalmente, enquanto ampliam seus estudos acadêmicos.


Para Ariela, a produção científica da Unesp foi um diferencial na hora de escolher a sua universidade, pois ela também havia sido aprovada no mesmo curso em outra universidade pública. A psicóloga conta que: “Na hora de tomar uma decisão, pensei nas oportunidades de emprego, pois a Unesp é uma universidade de grande renome. Também pensei nas oportunidades de continuar a vida acadêmica após a graduação, tanto que estou no mestrado agora. Outro ponto que pesou na minha decisão, foi a recepção calorosa dos meus veteranos e gostei muito do câmpus, por ser grande e arborizado”.


A egressa ressalta que a Unesp abriu muitos caminhos para ela, seja na vivência universitária, nos conteúdos aprendidos em sala de aula, nos projetos de extensão ou na área de pesquisa. Além de ter tido a oportunidade de trabalhar para a própria Unesp.


Afinal, o que é o NTAPS?


A mestranda explica que o NTAPS nasceu como uma iniciativa gratuita para assegurar a permanência estudantil e foi se expandindo. O núcleo, que foi criado em Bauru, passou a atender todos os câmpus da Unesp após a pandemia causada pelo Coronavírus. Atualmente, o grupo atende estudantes, servidores, professores e alunos dos colégios técnicos.


O Núcleo é composto por 3 frentes, a primeira é a “Prevenção”, voltada para fazer ações e promover a saúde mental. O grupo realiza ações protetivas para diminuir o sofrimento e aumentar o bem-estar da comunidade unespiana. O NTAPS, anualmente, promove diversas atividades no “Setembro Amarelo”, por exemplo.


A segunda frente é a de “Acolhimento”, que são as ações voltadas para quem está com uma demanda de sofrimento mental e precisa de atendimento, esses possuem um caráter breve. Após esse primeiro contato, as pessoas são encaminhadas para psicólogos que aceitam pagamentos com valor social e para serviços gratuitos do governo, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e o Sistema Único de Saúde (SUS). 


Já a terceira frente é a “Assistência”, que atua com as pessoas que não conseguiram ser encaminhadas para psicólogos ou para os serviços gratuitos. Assim, o NTAPS as atende de forma individual, seja através de terapia presencial ou remota. 


A parte de Assistência também é responsável pelo planejamento e coordenação de grupos psicoterapêuticos, atualmente estamos com inscrições abertas para o grupo “Psicoeducativo em Flexibilidade Psicológica para Universitários”.



Grupo psicoterapêutico com inscrições abertas. Foto: NTAPS



Ariela também conta que em breve acontecerá um grupo psicoterapêutico com foco em práticas corporais, prática integrativas e complementares à saúde. A psicóloga afirma: "As ações da Assistência são importantes para que possamos ter grupos psicoterapêuticos dentro da Unesp, feitos pela própria comunidade unespiana e para ela. Nem sempre é fácil conseguir um atendimento psicológico e nem sempre as pessoas têm acesso ao serviço da Psicologia, com o NTAPS a gente possibilita uma acessibilidade maior e gratuita”. 


Contribuições da Unesp para a vida da egressa


A egressa afirma que a Unesp contribuiu muito para sua formação como pessoa: “A graduação fez com que eu saísse da casa dos meus pais e fosse morar sozinha, assim tive que lidar com diversos desafios nessa vivência, conheci pessoas muito diferentes das que eu estava acostumada no meu núcleo social, na minha cidade”. 


Ela afirma que a experiência de ser unespiana ultrapassa o contato dentro das paredes das salas de aula, pois outros fatores também fazem a diferença, como a convivência entre os alunos, os congressos, os projetos de extensão e as pesquisas. “Tudo isso, foi muito importante para minha construção enquanto indivíduo na sociedade e para aprender mais sobre a vida coletiva”. A egressa comenta sobre o importante papel dos coletivos formados pelos alunos, como o coletivo feminista, o LGBTQI+ e o movimento negro.


Para a psicóloga, a vivência fortaleceu seu lado profissional devido às aulas, pois os professores passam um rigor teórico fundamental para exercer sua profissão. A unespiana conclui que a universidade também lhe ensinou a ter uma leitura mais aprofundada e um maior pensamento crítico, além de lhe fornecer o nome de uma instituição de ensino de peso para seu currículo. Ela ressalta que todos esses fatores não seriam possíveis se ela não tivesse realizado sua graduação na Unesp.




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