Neste mês, o SUS (Sistema Único de Saúde) completa 32 anos, a iniciativa foi criada devido a Constituição de 1988, que determinou que a saúde é um direito de toda a população. Assim, o Comitê de Ação Cultural (CAC), a equipe de Residência em Fisioterapia e o Coletivo de Pesquisadores CETAS (Centro de Estudos do Trabalho, Ambiente e Saúde), todos da Unesp, irão promover o seminário “SUS: 32 anos de luta e resistência” no dia 28/09. O evento será presencial no Anfiteatro I da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), no câmpus de Presidente Prudente. Para participar é preciso preencher o formulário.

O encontro acontecerá em 3 turnos, um de manhã (das 8h às 12h), outro de tarde (14h às 17h40) e um de noite (19h às 21h30). Segundo a profa. dra. Ana Lúcia de Jesus Almeida, o evento pretende debater sobre o atual contexto de crise econômica e o histórico de desfinanciamento do Sistema Único de Saúde. Ela ressalta: “O SUS é considerado um motivo de orgulho para muitos brasileiros, sendo um dos maiores e melhores sistemas de saúde públicos do mundo”.

Os pesquisadores que participarão do evento são:  Profa. Dra. Maria Cecília Cordeiro - médica sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva pela UEL e docente de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de Marília - FAMEMA; Profa. Dra. Ludmila Cândido de Braga, médica sanitarista; coordenadora da Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador (CSST) da Unesp; presidente do Comitê Unesp Covid-19; Maria José Francelino que é auxiliar de enfermagem e presidente do Sinservpen de Penápolis, representando a Central Única dos Trabalhadores CUT. A mesa terá como coordenação a Profa Dra. Ana Lucia Almeida de Jesus,docente no Departamento de Fisioterapia da FCT - Unesp, formada em Fisioterapia e doutora em Geografia da saúde.

Setembro Amarelo e serviços do SUS

Além do aniversário do SUS, setembro também é o mês selecionado para darmos atenção aos cuidados com a saúde mental. O sistema de saúde público oferece serviços especializados para pessoas em sofrimento psíquico e com necessidades de tratamentos para depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo etc. e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas.

O tratamento para questões de saúde mental é feito por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). Nesses centros atuam profissionais como psicólogos, médicos psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas.

Hoje, existem cerca de  2.209 CAPS em funcionamento por todo o Brasil. Dessa forma, pessoas que não têm condições financeiras podem passar por acompanhamento  psicológico e psicoterápico.

Em caso de dúvidas ou mais informações a respeito do seminário “SUS: 32 anos de luta e resistência” pode-se enviar um email para: ana-lucia.almeida@unesp.br